Prisão de Lula garantiu emprego para Moro no governo Bolsonaro

A entrada do juiz Sérgio Moro na política e o encarceramento de Lula, há 214 dias, comprovam o caráter politiqueiro das decisões da lava jato.

A força-tarefa sediada em Curitiba, desde sua existência, funciona como se fosse um partido e agora, após derrotar o PT, seus integrantes assumem cargos no governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro (PSL).

“Se ainda havia dúvida, Moro comprovou sua inclinação política ao se tornar ministro de Bolsonaro. Agora, mais do que nunca, segue a pergunta: Cadê a prova contra Lula? Não há prova. Não há crime”, protesta Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT.

A agremiação do ex-presidente deverá intensificar a campanha mundial pela libertação de Lula, que foi preso somente para facilitar a eleição de Bolsonaro e a chegada de Moro ao poder.

“Lula está preso aqui não porque cometeu um crime. Não houve crime. Ele foi preso para não ser candidato a presidente e permitir que Bolsonaro ganhasse a eleição”, sustenta Gleisi.

O vice-presidente eleito general Hamilton Mourão (PRTB) reconheceu recentemente que Moro negociou ir para o Ministério da Justiça ainda no primeiro turno.

Moral da história: Moro garantiu o emprego à custa da prisão de Lula.

‘Ciro não contribuiu para nossa derrota’, diz Manuela D’Ávila

BRASÍLIA — Em sua primeira entrevista após a derrota na corrida presidencial, Manuela D’Ávila(PCdoB), vice do petista Fernando Haddad, reconhece, ao GLOBO, que os partidos de esquerda subestimaram o potencial eleitoral de Jair Bolsonaro no segundo turno. A deputada estadual diz que a campanha petista conseguiu estabelecer uma forte conexão com as ruas na reta final da corrida ao Planalto, mas considera que tanto ela quando Haddad deveriam ter retomado a campanha de rua mais cedo após o primeiro turno.

Ao avaliar o comportamento do presidenciável do PDT, Ciro Gomes, no segundo turno, Manuela afirma que foi um “equívoco” o pedetista não ter se engajado na campanha de Haddad. Antecipar a disputa de 2022, diz, é “não compreender a necessidade de estarmos unidos”.

Manuela é mãe de uma menina de dois anos, que viajou com ela a 19 estados durante o processo eleitoral. Nos primeiros compromissos de campanha, ainda amamentava. Ela diz que sua maior contribuição nas eleições foi “mostrar que as mulheres que são mães podem ocupar os espaços públicos”. A seguir, os principais trechos da entrevista:

Qual é o balanço da eleição?

Foi um processo cheio de particularidades. Teve um desfecho de uma mobilização social muito impressionante, muito bonita. O engajamento de pessoas sem nenhum partido, que nunca tinham se engajado, em defesa de causas muito valiosas, como a democracia e a liberdade. O resultado tem relação com muitos fatores. Lá atrás, em novembro do ano passado, já defendíamos, no PCdoB, uma união de esquerda mais ampla. No final, o desfecho popular foi a construção da unidade que nós não conseguimos fazer nos partidos. Fiz um esforço lá atrás muito grande, dizendo que a unidade não era uma bandeira, que deveria se materializar na prática. E na prática a única que deixou de ser candidata fui eu, o que várias vezes foi criticado de forma machista dizendo que foi um gesto de submissão.

Por que não foi possível construir uma frente ampla de partidos de esquerda?

Os partidos têm as suas posições, que não são incorretas, são as que melhor representam o conjunto da sua militância, mas não tinham a avaliação exata do perigo que representava o adversário. Vários partidos subestimaram a hipótese de o Bolsonaro ir para o segundo turno. Esse nunca foi o meu caso. Eu, desde 2014, voltei para Porto Alegre muito por causa disso. Já percebia que havia uma mudança no tecido social, e que essa mudança teria impactos no processo eleitoral. Há bastante tempo eu dizia que o Bolsonaro era um candidato bastante forte. Quando tu faz essa avaliação, é mais fácil tirar as consequências dela. Se tu acha que esse cenário não é o mais provável, é mais fácil cometer o erro de lançar candidatura e achar que a unidade não é algo tão importante.

Quais foram os principais erros da chapa?

O erro geral foi subestimar o esquema de difusão de mensagens falsas pela internet e o incremento do uso do WhatsApp. Foi um erro não imaginar que esse mecanismo teria um impacto tão intenso na sociedade. Havia a ideia de que as eleições seriam como todas de 1989 para cá. Especialmente na comunicação, que era o formato de grandes partidos, tempo de TV e campanha de rua. Teve quem apostou em TV e partidos, e quem apostou em rua e Internet. O Ciro teve uma internet exemplar. Teve pouquíssimo tempo de TV, mas, mesmo assim, conseguia reverberar suas ideias. Ele não tinha essa guerrilha do submundo, da baixaria, dos milhões de reais que financiam os boatos.

A senhora enxerga erros do PT nesse processo?

Qual a chapa que representava mais renovação do que a nossa? Uma chapa representada por uma mulher com uma trajetória construída sozinha no movimento social e por um professor, que não é um político tradicional. E a questão da temporalidade do lançamento da candidatura do Haddad entra num campo de hipóteses que não têm como serem aferidas. Porque a força do presidente Lula é real, ele era o primeiro colocado nas pesquisas até o dia 17 (de setembro), até ser oficialmente retirado. E a transferência deu certo, nós chegamos ao segundo turno. Muitos diziam que nós não chegaríamos a quatro pontos. O resultado foi positivo.

O quanto a figura do Lula preso prejudicou?

A rejeição do Haddad cresceu em função de uma campanha difamatória que sofremos pela internet, que envolveu milhares e milhares de pessoas. Avaliar a partir de programas de TV o que foi feito, o que foi dito, é não perceber o que aconteceu no processo eleitoral. A TV contou tão pouco que nosso adversário não teve a hombridade de debater e isso não pesou contra ele. Atribuo a rejeição às mentiram bárbaras que foram pregadas. Às vezes tenho a impressão de que as pessoas não têm noção da amplificação que tem uma mentira na internet: 70 perfis que publicaram notícias falsas sobre mim foram compartilhados 300 mil vezes e somam 13 milhões de visualizações. A gente está falando de uma audiência gigantesca.

O PT foi muito cobrado por fazer a autocrítica pelos erros cometidos, o que não aconteceu.

O (governador do Maranhão) Flávio Dino falou uma vez que autocrítica é algo que se faz na prática. E vários pontos foram incorporados pelo programa de governo. Um deles, que conversei com Haddad, era a ausência de incorporação de mecanismos de controle pelas estatais, mecanismos que existem nos ministérios. Isso na prática é uma autocrítica.

O que deveria ter sido feito diferente?

Avalio que a frente ampla deveria ter sido construída. Fiz o que estava ao meu alcance para isso. Acredito que nós, no segundo turno, vimos que havia muita vontade do povo brasileiro de se engajar no processo eleitoral a nosso favor, mas isso aconteceu sobretudo nos últimos dez dias. Acho que a gente poderia ter ido para a rua ainda antes.

O PDT tem dito que não estará ao lado de PT e já começa a se movimentar para 2022.

A primeira coisa que temos que fazer é ouvir o recado das ruas, dos brasileiros e brasileiras que estiveram conosco especialmente no segundo turno. Quero estar com eles. Fazer a disputa de 2022 ou de qualquer coisa que o valha ou de hegemonismo de um partido sobre esse processo é não compreender a necessidade de estarmos unidos para garantir que as liberdades individuais sejam garantidas e a Constituição, resguardada. Todas as outras questões são menores.

O Ciro contribuiu para a derrota de Haddad?

O Ciro teve uma participação brilhante no primeiro turno e ele foi quem viabilizou também, com seu elevado percentual de votos, o segundo turno. Ciro não contribuiu para nossa derrota. Ele contribuiu para a existência do segundo turno com a campanha que fez até o último dia em alta intensidade. Ele cometeu um equívoco em não se envolver no segundo turno.

Na reta final, Mano Brown disse que o PT perdeu a conexão com as ruas. Concorda?

Sim. Não o PT, o foco no PT é errado. Vários segmentos do setor democrático e progressista se descolaram, e a maior parte dos que votaram escolheu o nosso adversário. Não há prova maior do que o resultado das urnas. Se estivéssemos, como campo político, mais próximos da população, isso teria sido mais difícil de acontecer. Claro que a crítica do Brown é válida. Tanto que ele fala explicitamente da comunicação. Se você pensa a campanha a partir da TV e hoje um youtuber tem uma influência maior do que qualquer apresentador de televisão, tem uma dessintonia.

A esquerda vai ter que passar por uma correção de rumos?

A reta final do segundo turno já corrigiu o nosso rumo. É esse o rumo que temos que manter. De muita unidade popular, de uma militância na rua, ouvindo as pessoas, conversando. O movimento de virada de votos foi isso. Um movimento de humildade, de ir, de ouvir, de estabelecer laços, de ser mais compreensivo, de ouvir sobre os equívocos. A reta final para mim é a nossa nova posição.

Qual deve ser o papel do Haddad agora?

Ele vai voltar a dar aula, é o que ele faz, é o que ele fez quando saiu da prefeitura de São Paulo. Mas ele é o grande líder da oposição do Brasil hoje. Esse é o lugar em que a sociedade o colocou. Não sei como ele vai ocupar, não conversei com ele sobre isso. Ele voltou para São Paulo e voltei para Porto Alegre para marcar a banca do meu mestrado.

E a senhora?

Estou terminando o mestrado. Terminei durante a campanha, entreguei minha dissertação no dia do debate da Record, 30 de setembro. Agora só tenho que marcar a banca. Mas vou continuar militando, é o que faço a minha vida toda. Vou trabalhar na área de políticas públicas, sou jornalista, e vou continuar militando. O Brasil precisa que nos organizemos para dar um salto na nossa democracia.

A senhora manifesta muita preocupação com a disseminação de fake news.

Em 2015, vivi o que são as redes de mentira e já alertava que existiam grupos com financiamento não declarado, por não se tratarem de partidos, que construíam essas mentiras potencializadas pelas redes sociais. Para mim, tem um episódio que foi muito emblemático. Minha filha nasceu em agosto de 2015. Antes disso, viajei com meu marido para ele finalizar um disco e pedi uma licença atípica na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul – era uma licença em que eu tinha todos os dias (de salário) descontados. Eu estava grávida. E, por alguma razão, inventaram que eu tinha feito o enxoval em Miami. Eu não conheço Miami. Achei graça. Quando me dei conta, nas redes sociais o debate que começou é se eu tinha direito de fazer um enxoval em Miami ou não. Ou seja: a mentira deu lugar a um debate de pós-verdade.

E a senhora não conseguiu desmentir essa informação?

Nunca ninguém parou para me perguntar se eu tinha feito. Não conheço Miami. Aquilo foi emblemático. Logo depois que a Laura nasceu, ela tinha dois meses, eu tava num show do meu marido e uma mulher me agrediu e acabou agredindo minha filha, que estava presa a mim. A mulher me bateu perguntando se eu tinha comprado o sling (pano com o qual a mãe amarra o bebê em seu corpo) em Miami. Eu tinha que ter comprado em Cuba, porque eu era comunista. Aí me dei conta de que, primeiro, existia alguém que financiava a amplificação da mentira. Porque não existe isso, de um país inteiro debater a falsa compra de um falso enxoval feita numa cidade que eu sequer conheço. Isso não acontece de graça. E, segundo, que o ódio das redes foi para as ruas, porque, se alguém tem coragem de bater num bebê de dois meses… Ali me dei conta da estrutura.

Como foi disputar a eleição com um bebê?

Foi lindo o nível de afeto que a campanha promoveu. Recebi declarações de mulheres, mães, o tempo inteiro. Isso foi muito forte e estimulante. Quando comecei a fazer a minha pré-campanha, a Laura ainda era amamentada e eu não sabia como ia ser, e tinha que levá-la comigo. E muitos questionavam: como assim, ela vai com a criança? Tenho uma filha de dois anos, e não aceito mudar como a educo. Foi algo que, no início, era uma imposição minha, em função da necessidade. E teve uma transformação. A primeira vez que vi isso foi quando desci no aeroporto, em Minas, e a Jô Moraes tinha organizado uma comitiva mirim. Todos os militantes que tinham filhos da idade da Laura levaram os filhos para acompanharem a agenda do dia inteiro. Foi a cena mais emocionante, porque vi que tinha virado um disco. E talvez tenha sido o que de mais importante fiz nesse processo eleitoral: mostrar que as mulheres que são mães podem ocupar os espaços públicos. Porque os espaços públicos nos são tirados quando somos mães de crianças. Por outro lado, por causa dela, mais me impactava a violência que eu sofria.

Qual foi o pior momento da campanha?

Não consigo compreender que tipo de gente faz uma mãe com uma criança no colo ter medo, como alguém consegue gritar com uma mulher com uma criança no colo. O pior momento de toda a eleição foi um dia em que eu estava num hotel em São Paulo tomando café com a Laura e uma mulher começou a gritar coisas horrorosas para mim, e achei que ela ia me bater. E eu não conseguia responder, fiquei com o meu corpo na frente do corpinho dela, com medo de que a mulher batesse nela. E quando a mulher foi embora, eu não sabia o que fazer, pensei em chamar a polícia, pensei no circuito de câmera para identificá-la, porque tinha uma menor junto. E a Laura só me abraçou e falou: “o pão de queijo desse hotel é o melhor de todos, mamãe, fica tranquila”. Faço política desde os 16 anos e nunca vi as pessoas se odiarem tanto por pensarem diferente. Nunca vivi isso. E muito menos com aquilo que é o mais sagrado, que é a maternidade. Então a dor e a delícia de ser quem sou foi isso.

Teve que repensar sua segurança?

Esta foi a sétima eleição que disputei. Nunca tinha mudado a minha rotina. Ando muito a pé em Porto Alegre, quase não dirijo, faço feira toda semana, inclusive com a Laura, nunca deixei de fazer. E nessa reta final da campanha, pela primeira vez na vida, comecei a andar com segurança o tempo inteiro. E fiz pela minha segurança, pela Laura e pelo Guilherme, meu enteado de 15 anos. Quem é político e tem visibilidade te não tem como tirar a camiseta ou o adesivo. A gente é o adesivo. Comecei a andar mais de carro, a andar menos sozinha e passei a andar com o pessoal que trabalha comigo. Mudei bastante. Fui obrigada a fazer porque o nível de violência e beligerância que tomou conta da sociedade brasileira foi muito grande.

O que a senhora espera do governo Bolsonaro?

Torço e desejo profundamente que ele cumpra, e que zelemos todos juntos, pelo texto da Constituição, que é o uniu o povo brasileiro depois de anos muito difíceis que vivemos. É por isso que vou trabalhar.

O que achou do fato de o juiz Sergio Moro ter aceitado o convite para o Ministério da Justiça?

Ao aceitar o convite para ser ministro da Justiça, Sergio Moro decide finalmente tirar a toga para fazer política.

Em 2022 você e Haddad reeditarão essa chapa para a Presidência?

Não sei, vou ser uma quarentona em 2022. Torço para que a gente consiga ter comigo, com Haddad, com Ciro, com Boulos e com centenas de novas lideranças que o Brasil tem um campo mais amplo. Seguirei sendo uma batalhadora dessa ideia: para mim a unidade é o caminho da vitória do povo, sempre.

Flávio Dino prepara cortes de gastos para continuar investindo

Assim que assumiu o governo em 2015, Flávio Dino iniciou logo cortando gastos desnecessários. A crise econômica nacional já era realidade desde 2013 e de lá pra cá, pouca coisa mudou em relação à economia.

Logo nas primeiras medidas, cortou mais de R$ 59 milhões em despesas com diárias, aluguel de carros e aeronaves, passagens aéreas e outras despesas. Na Emap, o corte foi o maior, pois a empresa tinha um excesso de gastos desnecessários, principalmente por ser um paraíso de empregos de apadrinhamento com altíssimos salários. A empresa portuária ficou muito mais eficiente e gerou lucro de R$ 68 milhões em 2017, um crescimento de 24%.

Com os cortes, o governo conseguiu driblar a crise e manter um bom nível de investimento nas Escolas Dignas, IEMAS, Bolsa Escola, restaurantes populares,  hospitais macrorregionais, HTO, apoio à produção rural, asfalto, obras de infraestrutura estratégicas e salários de servidores rigorosamente em dia.

Agora, com a continuidade da crise e a pouca perspectiva de melhora do cenário com o governo Bolsonaro, Flávio já prepara outro aperto de cinto para que o maranhense não sofra com queda de investimento.

Para mais um ano difícil, o governador já avalia os cortes. Uma redução drástica de carros alugados, fusão de secretarias e outras despesas não essenciais estão sendo estudadas para que o Maranhão não passe pelo mesmo problema que outros estados no auge da crise.

Empreendedorismo: 15 prefeitos disputam premiação do Sebrae

O Sebrae Maranhão realiza na próxima quinta-feira, 8 de novembro, o principal evento de seu portfólio voltado para valorizar as ações de gestores públicos na área do empreendedorismo: a entrega do X Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor. A solenidade, que reunirá os 15 prefeitos finalistas da premiação, acontece a partir das 19h, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, em São Luís.
O evento contará com a presença de autoridades federais, estaduais e municipais, além de representantes empresarias e de entidades parceiras do Sebrae que terá seus dirigentes como anfitriões da noite solene – Edilson Baldez das Neves (presidente do Conselho Deliberativo Estadual), João Martins (diretor superintendente), Antônio Garcês (diretor técnico) e Rachel Jordão (diretora de Administração e Finanças).
Os prefeitos maranhenses finalistas e que estão no páreo da premiação, são: Albérico Filho – Barreirinhas (MDB); Antônio França – Pedreiras (PTB); Assis Ramos – Imperatriz (MDB); Edivaldo Holanda Júnior – São Luís (PDT); Erivelton Teixeira Neves – Carolina (Solidariedade); Iracema Vale – Urbano Santos (PT); Irlahi Linhares – Rosário (MDB); Jairo Madeira – João Lisboa (PSDB); Cid Pereira da Costa – Buriti Bravo (PTB); Juran Carvalho – Presidente Dutra (PP); Juscelino Oliveira –  Açailândia (PCdoB); Linielda Cunha (“Linielda de Eldo”) – Matinha (PCdoB); Luciano Leitoa – Timon (PSB); Luís Fernando Silva – São José de Ribamar (PSDB) e Rosária Chaves (“Professora Rosinha”) – Cururupu (PCdoB).
O PSPE chega à décima edição premiando gestores municipais de todo o Brasil que implementaram ou que estejam implementando projetos com resultados mensuráveis e comprovados de estímulo à formalização, ao desenvolvimento e à competitividade dos pequenos negócios, com base na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, contribuindo de forma efetiva para o crescimento econômico, ambiental e social do município.
As oito categorias do X PSPE são Políticas Públicas para o Desenvolvimento dos Pequenos Negócios, Cooperação intermunicipal para o Desenvolvimento Econômico, Compras Governamentais de Pequenos Negócios, Pequenos Negócios no Campo, Inovação e Sustentabilidade, Empreendedorismo nas escolas, Desburocratização e Implementação da Redesimples, além de Inclusão Produtiva e apoio ao Microempreendedor Individual.
Os vencedores da etapa estadual irão concorrer, em junho de 2019, à etapa nacional do Prêmio, juntamente com os vencedores de todo o Brasil.

Fique esperto! O horário de verão começa neste domingo de Enem

Horário de verão começará no primeiro dia de prova do Enem 2018

O primeiro dia de prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) também será o primeiro dia do horário de verão, que neste ano foi adiado por causa das eleições e começará no domingo (4). Os relógios serão adiantados em um hora.

Por causa da adoção desse horário especial, as provas começarão em quatro diferentes fusos no país. Assim, os portões abrirão e fecharão em horários diferentes.

As provas desse primeiro dia são de Linguagem, Ciências Humanas e a Redação, todas as três demandam uma carga de leitura muito grande, se comparada ao próximo dia de exame, domingo (11), quando serão feitas as provas de Ciências Biológicas e Matemática. Por isso, se o candidato dormir mal, correr para não perder o horário ou chegar em cima da hora, o nervosismo e a ansiedade podem ser grandes e aumentar as distrações na hora da prova.

O preparo para o horário de verão deve ser feito por estudantes de todo o país, isso porque a aplicação do Enem segue o horário de Brasília que terá o fuso modificado.  Em nota, o MEC (Ministério da Educação) informou que os estudantes deverão “redobrar a atenção sobre o horário de verão, que será rigorosamente cumprido”.

Presidente Sarney – Vereador Domingos Borges é eleito Presidente da Câmara Municipal para o biênio 2019/2020

Depois de uma eleição conturbada, o vereador Domingos Borges (PCdoB) foi eleito presidente da Câmara Municipal de Presidente Sarney para o biênio 2019/2020.

Apenas uma chapa concorreu a eleição, já que as demais chapas encabeçadas pelos vereadores, Francinete Amorim (PTB) e Adelmo Moraes (PSD), tiveram apenas intenção de registro de chapa, já que perderam o prazo de registro de 24h antes da eleição.

No decorrer da eleição, a assessoria jurídica do candidato Domingo Borges, exigiu as certidões de registro das demais chapas, e foi constatado o protocolo fora de prazo. Tornando ambas inválidas.

A chapa encabeçada pela vereadora Francinete Amorim chegou a abrir desistência e apoio a chapa encabeçada pelo vereador Adelmo. A junção de chapas somariam 06 (seis) votos de oposição e naturalmente venceria a chapa das bases do executivo não fosse a displicência e falta de assessoria.

Prefeito Luciano entrega mais dois ônibus escolares para cidade de Pinheiro

Uma gestão assim jamais vista no passado, as crianças sofriam com o descaso e eram obrigadas a ir a escola no pau de arara.

Hoje a realidade é totalmente diferente, ônibus novos, adaptados para deficientes físicos, acentos novos , tudo para o conforto das nossas crianças .

” Serão adquiridos 13 ônibus escolares, com estes dois já temos 7 ônibus novos para o transporte de nossos alunos. Até o fim do ano serão comprados mais 6 (ônibus), para termos uma frota grande que fará o transporte adequados dos alunos da rede municipal de educação”, afirmou o prefeito Luciano.

O programa Repórter Cidadão exibiu ontem ligações de familiares relatando a triste realidade que eles viviam na antiga gestão.

” Antes eu tinha que levar meu filho com medo, porque os ônibus eram velhos, não tinham nenhuma estrutura, as vezes paravam no meio da estrada, certa vez, um chegou até à pegar fogo. Vejo na gestão do prefeito Luciano o quanto tudo mudou , hoje, nos deparamos com ônibus novos , bem estruturado, e eu posso mandar meu filho tranquila pra escola ”, relatou um pai de aluno que não quis se identificar.

Bolsonaro recua e indica que Agricultura e Meio Ambiente ficarão separados

Em coletiva a emissoras católicas, o presidente eleito Jair Bolsonaro, do PSL, disse que a fusão dos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura, “pelo que parece, será modificada”.

“Pelo que tudo indica, serão dois ministérios distintos”, declarou. “Pretendemos proteger o meio ambiente sim, mas não criar dificuldades para o nosso progresso”, afirmou, dizendo que a concessão de licenças ambientais pode levar “dez anos ou mais”.

Bolsonaro disse ainda que, se mantiver Ministério do Meio Ambiente, a pasta será comandada por “alguém voltado para a área, sem ser xiita”. A expressão é a mesma usada por ele na semana passada, quando em transmissão ao vivo para redes sociais havia dito que poderia desistir da fusão do órgão com a Agricultura.

Para o presidente eleito, o País é o que “mais protege” o meio ambiente. “O que a gente defende é que não criar dificuldade para o nosso progresso”, comentou.

Na quarta-feira, 31, o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, havia sinalizado que a fusão não estava certa. “O presidente ainda não bateu o martelo”, afirmou Onyx. O anúncio da fusão causou protestos na Frente Parlamentar da Agricultura, a chamada bancada ruralista, que vê a ideia com desconfiança. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, criticou a decisão, avaliando que ela trará prejuízos ao agronegócio, muito cobrado pelos países da Europa pela preservação ambiental.

Especialistas da área ambiental afirmam que a fusão é ruim para ambas as pastas, com risco de perdas irreparáveis para a conservação e uso sustentável do patrimônio natural do País.

Justiça dá prazo de 30 dias para prefeito de Viana iniciar pavimentação de ruas.

A Justiça decidiu, em caráter liminar, interditar temporariamente ao tráfego de caminhões e caçambas, no prazo de cinco dias, as ruas São Manoel e São Benedito, do bairro Nazaré, no município de Viana, enquanto não forem concluídas as obras de pavimentação com bloquetes ou pavimentação asfáltica das vias.

Também foi determinado o início dos trabalhos de pavimentação com concreto ou asfalto das referidas ruas, no prazo de 30 dias.

Outra ordem diz respeito ao encaminhamento de Manoel da Vera Cruz Diniz, residente na rua São Benedito -que teve a saúde prejudicada por conta do trânsito de veículos pesados na via – para avaliação médica, no prazo de três dias, bem como à prestação de todo o apoio necessário à recuperação sua saúde, incluindo o fornecimento de medicamentos, equipamentos ou utensílios necessários à saúde do paciente. Também está incluído a garantia de seu deslocamento para outra cidade, para tratamento em unidade de saúde de maior complexidade, com direito a acompanhante. Em caso de descumprimento, foi determinado o pagamento de multa diária de R$ 1 mil, a ser revertida para o Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos do Maranhão.

Na ação, o promotor de justiça ressaltou que o trânsito de veículos pesados está causando problemas de saúde aos moradores das duas ruas, principalmente respiratórios, devido à quantidade de poeira e areia que são levantadas pelo tráfego. As caçambas transportam diariamente areia da localidade conhecida como Bom Lugar, na zona rural do município, para o Centro de Viana, onde a carga é entregue aos depósitos de material de construção. O peso dos veículos e o da carga transportada também danificam a estrutura das galerias de escoamento de água da chuva e esgoto existentes na rua São Benedito. Gustavo de Oliveira Bueno ressaltou que a Lei Municipal nº 281/12 proíbe a circulação de veículos pesados nas vias de acesso e em todo perímetro urbano de Viana. Foi destacado ainda que, por mais de uma vez, o atual gestor se comprometeu com o MPMA a adotar medidas que resolvessem ou atenuassem os problemas das vias, mas nada foi feito.

Edivaldo Jr. diz que não haverá aumento de passagens de ônibus em SLZ

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), garantiu que não existe possibilidade de o imbróglio entre empresários e rodoviários resultar em aumento nas passagens de ônibus da capital.

Pelo menos não neste ano.

“Não haverá aumento da passagem dos ônibus em São Luís em 2018. O reajuste de salário dos trabalhadores do transporte é uma discussão entre os dois sindicatos”, declarou, via redes sociais.

A discussão sobre possível aumento das tarifas foi fomentada pelos empresários do ramo. Defendem eles que precisariam praticar aumentar as passagens de ônibus de R$ 3,10 para R$ 4,00 para atender as mais recentes reivindicações dos motoristas e cobradores da capital.

A categoria pede 12% de reajuste salarial, a inclusão de mais um parente no plano de saúde e o aumento do valor do ticket alimentação.

Segundo os empresários, para bancar isso, seria necessário reajuste de aproximadamente 30% na tarifa.