Mata Roma busca investimentos em Brasília

O prefeito Besaliel Albuquerque buscou, durante a Marcha para Brasília, entre 25 e 28 de abril, recursos para investir na melhoria da qualidade de vida das populações vulneráveis de Mata Roma. O município, aos 60 anos, ainda carece de mecanismos de infraestrutura e de estímulo para o aproveitamento do potencial das riquezas naturais. O plano de metas do gestor para o alcance desses objetivos necessita do apoio da União, de políticas sociais invasivas e de parcerias diversas.

Ao acompanhar a pauta das reuniões promovidas pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o gestor de Mata Roma destacou a importância da conferência, pela aproximação entre municípios e organismos federais que proporciona; e a capacitação dos dirigentes para reivindicar mudanças em determinadas regras estabelecidas pela União que dificulta o crescimento das comunidades do interior. Destacou o papel das bancadas na Câmara e no Senado no processo.

Agenda – Pioneiro na marcha, elogiou algumas lutas empreendidas pelos prefeitos, com o apoio da CNM em congressos passados, como o acréscimo ao Fundo de Participação dos Municípios de percentuais que permitem investimentos constantes do plano de metas das administrações municipais. Reconhece que estas e outras medidas ajudam na possibilidade de serem alcançadas metas econômicas e sociais;

Destaca, também, o estreitamento de relações dos prefeitos com as bancadas dos seus Estados, cobrando dos representantes maior atuação acerca das demandas mais importantes dos governos municipais. “A marcha transfere conhecimento sobre o modo de operar dos prefeitos junto aos órgãos federais para esclarecimento das políticas adotadas pelas instituições da União, muitas vezes aplicadas com prejuízo das comunidades”, entende o prefeito.

Presidenciáveis – Sobre a audiência dos presidenciáveis, o prefeito disse que ouviu apenas alguns candidatos – Simone Tebet, João Doria e Ciro Gomes –, mas que pretendia ouvir outros. Mas antecipou que sua avaliação ficaria para mais tarde, quando voltasse ao município, quando analisará os pontos mais importantes das falas no que coincidirem com os anseios da população que governa. “É para o povo que a ação governamental deve dirigir-se”, observou.

Para ele, esta avaliação é importante, porque trata-se de conhecer as propostas mais próximas das necessidades das comunidades do interior, principalmente das mais carentes. Principalmente aquelas que a União transfere responsabilidades para o município sem a competente transferência de recursos para o atendimento das finalidades que elas estabelecem.

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