Dos mais de 130 mil eleitores que foram as urnas, quase 100 mil disseram *NÃO* ao atual gestor, ou *73,96* % da população votante.
O prefeito foi reeleito com votação inferior à eleição passada, ele só recebeu votos de *26,4%* dos eleitores.
O quadro, portanto, mostra que a população não queria a continuidade desta gestão, mas infelizmente, dois fatores importantes levaram a fragmentação dos votos dos eleitores que detestavam Assis Ramos e, de nenhuma forma o queriam governando a cidade.
O primeiro, foi o fator Ildon, que sabendo ser inelegível, *irresponsável* que é, insistiu numa candidatura sub judice, numa demonstração de desamor, falta de interesse pela cidade, de respeito pelo eleitorado e pelo próprio processo democrático, pois sim, não existe democracia plena numa eleição onde um prefeito é eleito por somente 1/4 da população.
O segundo fator, mas não menos importante que o primeiro, está na vaidade dos candidatos, Mariana Carvalho, Daniel Fiim e Daniel Vieira, eles juntos somaram *24.134* votos.
Todos três monitoravam a campanha com pesquisa, portanto sabiam que não tinham qualquer chance, a primeira, mais votada, teve *10.009* votos.
Sebastião Madeira teve mais de *21.000* votos e era o candidato com mais condições de enfrentar o comunista Marco Aurélio e o odiado Assis Ramos.
Era quem tinha maior capital político, mais serviço prestado na cidade, mais experiência, mais bagagem política, mais articulação, tanto a nível estadual quanto federal.
Madeira surpreendeu a todos com sua vitalidade, jovialidade, fazendo uma campanha alegre, moderna, conectada, mobilizando a juventude, envolvendo toda a cidade, apresentando propostas inovadoras, que abrangiam todos os seguimentos e interesses da sociedade.
Se somarmos os votos dele, com os dos três, teríamos mais de *45.000* votos e, com certeza, essa união agregaria ainda mais votos.
A pessoa certa era Madeira, em 2008 teve quase 60 mil votos, na reeleição mais de 70 mil. Nas duas eleições obteve mais que 50% da votação do eleitorado.
Porém, a irresponsabilidade de um homem, aliada à vaidade e a ganância de três novatos que tem projeto pessoal de poder, mas não pensam no futuro da cidade, levaram os eleitores a pulverizar os votos dos eleitores que NÃO queriam Assis.
A vitória do Assis, é a vitória do *Sarneyismo* , mas a expressiva maioria da população sabe que é uma *derrota* para cidade.
Que Deus nos proteja e guarde nos próximos quatro anos.
Imperatriz, 17 de novembro de 2020
Antonio Filho