COORDENADORA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE CURURUPU DENUNCIA DESORGANIZAÇÃO NO COMBATE À COVID-19.

Coordenadora da vigilância sanitária Sulene Miranda Pires.

Em época de pandemia se observa um esforço redobrado na região do Litoral Ocidental pelo.menos nos municípios que são cortados pela MA 006 como Central e Mirinzal. Nesses municípios, nota-se logo na entrada barreiras sanitárias com profissionais totalmente equipados, abordando as pessoas e verificando com aparelho adequado suas respectivas temperaturas e dando outras orientações de prevenção e combate ao coronavirus.

Já desde Pinheiro, nota-se logo na entrada da cidade um batalhão de profissionais da saúde fazendo esse mesmo trabalho. Mas, quando se chega em Cururupu, é um caos. Além da buraqueira que cada dia aumenta, não se vê um profissional da saúde fazendo absolutamente nada nem na entrada e nem na saída. A cidade parece que não tem prefeito(a) e se tem tá preocupado(a) com os altos salários de funcionários que pouco ou quase nada produzem para o município. E os absurdos continuam sendo praticados pela prefeita Rosinha. Semana passada mesmo mandou pra Câmara um decreto pedindo autorização pra contratar mais cem funcionários o que gerou indignação e revolta na grande parte da população. Para os vereadores de oposição que votaram contra, isso é de uma irresponsabilidade muito grande, ” uma imoralidade tamanha logo agora nesse período difícil que passamos com essa pandemia” afirmou o vereador Roberto Pestana, um dos quatro da oposição que se fez presente na sessão. Mas, segundo apurou o blog, a oposição vai entrar junto ao Ministério Público com uma ação de inconstitucionalidade para anular essa aberração.

É visível hoje a desorganização na saúde de Curuuppu onde, segundo a grande maioria dos Agentes Comunitários de Saúde, por exemplo, que não quiseram se identificar por temerem represálias, reclamam que a prefeita nunca ao longo desses três anos e meio se reuniu com eles. ” Numa administração Municipal a saúde é tão importante quanto a educação, nós agentes de saúde somos componentes imprescindíveis num sistema de saúde que se quer funcionando bem e ajudando a melhorar a saúde preventiva da população, mas essa prefeita aí, infelizmente não tem essa visão e essa preocupação com nosso trabalho” disse uma agente que prefere não se identificar. Mas é lá na Vigilância Sanitária que a coisa tá feia.

Esta semana, indignada e cansada de ver tantas injustiças e irregularidades acontecendo a olhos vistos em meio a pandemia do coronavirus, a Coordenadora de Vigilância Sanitária de Cururupu, Sulene das Graças Miranda Pires, resolveu com muita coragem rasgar o verbo nas redes sociais, reclamando e denunciando irregularidades que estão acontecendo ao longo da campanha de combate à Covid-19 em Cururupu. À nossa reportagem, Sulene disse, entre outras coisas, que ” os funcionários que trabalhavam ha quase três meses não tiveram nenhum apoio como, por exemplo, o uso de EPIs( Equipamentos de Proteção Individuais), não davam sequer água pra gente beber. As gratificações que temos direito por lei nunca pagaram.

Até os seguranças que nos davam apoio deixaram de trabalhar porque não receberam um tostão”, disse Sulene. Revoltada com essas e outras atitudes de descaso da prefeita e da Secretária de Saúde, enfermeira Raquel Pinto, para com a saúde de Cururupu e, principalmente, nesse momento com o avanço da Covid-19 em nossa região, Sulene denúncia a arrogância e a prepotência tanto da administração Municipal quanto do coordenador local da FUNASA, Wostevaldo Mocotó, que estão obrigando funcionários daquele órgão que estão na faixa de risco a irem pra campo, inclusive, os que têm diabetes e hipertensão como foi o caso do funcionário, João da Cruz, que insistiu pra ficar em casa, mas segundo Sulene ” não deram ouvido pra Seu João, negaram seu pedido e hoje ele se encontra conforme me informou uma filha sua, numa situação muito ruim, pois contraiu o coronavirus no próprio prédio da Funasa onde improvisaram o centro de triagem para pacientes com sintomas da Covid-19, sendo que esse prédio muito antigo não reúne as mínimas condições de atendimento para esse tipo de doença” afirmou a Coordenadora de Vigilância Sanitária que considera essa postura da prefeita e do coordenador “Mocotó” ” um crime, um ato de desumanidade o que fizeram com João da Cruz”.

Seguranças demitidos.

Diante disso, Sulene Pires, pediu à família que era melhor o levarem pra São Luis, pois, ” se ficar em Cururupu vai morrer” disse. Sulene reclama ainda que como coordenadora de Vigilância Sanitária nunca foi convidada pra dar entrevista na Rádio Local pra esclarecer tbm como anda a campanha no município. ” Só quem dar entrevista é a prefeita, é a secretária de Saúde que pouco entendem da política sanitária. Estão escamoteando, não estão falando toda a verdade do que realmente está acontecendo em nosso município sobre o coronavirus” finalizou.

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