Um equipe de 33 empresários chineses reuniram-se no Restaurante Malagueta, em São Luís, com os prefeitos de Central do Maranhão, Ismael Monteiro; de Bequimão, José Martins e o com o ex-prefeito do Cururupu, José Pestana, para falar sobre a intenção de investir na baixada maranhense.
Coordenador da Câmara Brasil – China, o jornalista Daniel Castro disse que a intenção da visita ao Maranhão é aproximar a comunidade chinesa com as potencialidades do Maranhão. “São mais de 300 mil chineses em São Paulo e sete associações de empresários, mulheres, jovens que desejam investir no turismo, em empresas de alta tecnologia e fazer intercâmbio na área de educação, que é uma área prioritária para os chineses”, afirmou
Ele também disse que a maior rede de televisão do mundo, com mais de um bilhão de audiência, vai transmitir as potencialidades do Maranhão. “Nesta primeira visita conhecemos a área dos Lençóis Maranhenses, mais precisamente Santo Amaro, e já estamos com empresários chineses interessados em conhecer os municípios de Central, Guimarães, Porto Rico e Bequimão”, disse.
Empresário em Central do Maranhão, ex-vereador e proprietário da Cachaça Azulzinha, José Antônio Campos também esteve no jantar. “Os chineses estão interessados em investir em produtos sustentáveis e viemos apresentar nosso produto, que tem todos os registros e facilita a exportação. O nosso maior mercado é o consumidor interno e exportar para países asiáticos vai nos credenciar a exportar para outros países”, prevê. Na região da baixada ainda existem alambiques e o investimento vai gerar recursos nos municípios de Central, Mirinzal, Guimarães, Cururupu e Porto Rico.
A chinesa Rebeca Lin disse que a visita ao Maranhão foi muito proveitosa. “Passamos dois dias nos Lençóis Maranhenses e ficamos impressionados com a beleza e potencial turístico. “Muitas cidades pequenas e médias ainda têm problemas na área de meio ambiente e a China tem tecnologia de meio ambiente e geração de energia eólica e sustentável que podem ajudar muito os gestores maranhenses. Fizemos um olhar de investidor para conhecer a região e vamos organizar novas visitas ao Maranhão antes de decidirmos como serão feitos os investimentos”, afirmou.
Acredito que tais contribuições internacionais podem ser de grande ajuda econômica aos maranhense desde que seja feita a distribuição de empregos a comunidade da sociedade local, só assim teremos sim, uma renovação da economia maranhense que tem se mostrado mal distribuída.