Carro usado em atropelamento de ex-lutador de MMA é apreendido

Veículo vai passar por perícia. Advogado da família afirma que depoimento do motorista sobre ‘falta de intenção’ não tem credibilidade

O lutador Rodrigo de Lima morreu após ser atropelado por um motorista de aplicativo, em Belém — Foto: Reprdução/ Facebook

Foi apreendido neste sábado (27) o carro usado no atropelamento de Rodrigo “Monstro” Goiano Lima no último dia 21 de abril. Imagens divulgadas pela Polícia Civil registraram o momento em que a vítima é atingia pelo veículo em alta velocidade. Motorista foi preso e está em um presídio localizado na região metropolitana de Belém.

Em depoimento à polícia, Jefferson Roger Maciel Barata, apresentou uma nova versão para o crime, se disse arrependido e afirmou que não tinha intenção de matar. “Quando parei o carro, só vi o relance de um soco em frente ao meu rosto, depois o segundo, o terceiro”, disse o motorista do carro de aplicativo.

Desde o assassinato, ele esteve escondido na casa de familiares na cidade de Ananindeua. Jéfferson Barata revela que “estava esperando o momento certo para se apresentar à polícia”. Nesta sexta-feira, ele que é professor de inglês e motorista de um aplicativo de transporte e carona, deveria ter se casado.

Neste sábado (27) familiares prestaram homenagens ao Rodrigo “Monstro” Lima durante uma missa de sétimo dia.

Motoristas que atropelou o ex-lutador de MMA foi transferido para um presídio na capital

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Entenda

Segundo a polícia, o crime ocorreu no dia 21 de abril por volta das 21h50 na avenida Júlio Cesar, no bairro da Maracangalha. Rodrigo tinha 28 anos e era irmão de criação do também lutador do UFC, Michel Trator. Rodrigo foi campeão meio-médio do Jungle Fight e chegou a ser contratado pelo UFC na categoria até 77kg do evento.

O advogado da família, Nilson Jassé, diz que o depoimento do suspeito preso não tem credibilidade e que “ele estava a 60 km por hora, atropelou a vítima de costas. As imagens já foram divulgadas e elas falam por si. São argumentos fracos. Ele se evadiu do local. Ele não fez exame de corpo de delito. Então são, ao meu ver, apenas palavras”.

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