Acordo Brasil-China pode favorecer o Maranhão

 

Os presidentes do Brasil, Lula da SiIva, e da China, Xi Jiping, reuniram-se nesta quinta-feira, 14, em Pequim, e assinaram acordos que fortalecem a relação comercial entre os dois países. Um deles, envolvendo exportação de carne bovina pelo Brasil, abre expectativa para a pecuária maranhense, que oferta expressivamente o produto para o país asiático.

“Testemunha do ato, como integrante da comitiva presidencial brasileira, o governador Carlos Brandão deverá voltar motivado a investir na Agência Estadual de Defesa Agropecuária e no Grupo AFA (Técnicos da Fiscalização Agropecuária)), para o Estado ganhar a classificação sanitária de zona livre de aftosa sem vacinação”, acredita a liderança do Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária (SINFA-MA).

Protocolo/certificação – O acordo firmado em relação à pecuária versa sobre “requisitos sanitários e de quarentena para proteína processada de animais terrestres a ser exportada do Brasil para a China”. A perspectiva desta operação motiva a mobilização que a liderança sindical realiza para o atendimento das regras impostas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Sem a classificação sanitária, o Maranhão perderá R$1.7 bilhão no comércio pecuário.

Para combater e prevenir fraudes na exportação de produtos de origem animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Administração-Geral de Aduanas da República da China (GACC) criaram o Plano de Trabalho Brasil-China de Cooperação na Certificação Eletrônica para Produtos de Origem Animal.

Conforme o plano de trabalho, Mapa e GACC farão a avaliação da viabilidade de intercâmbio de dados relacionados à certificação eletrônica e, a partir daí, promoverão os ajustes necessários nos sistemas utilizados no Brasil e na China e determinarão os modelos de Certificados Veterinários a serem utilizados.

Os certificados sanitários internacionais para produtos de origem animal são documentos essenciais para o comércio internacional e contêm informações que comprovam o atendimento aos requisitos sanitários e de segurança dos alimentos. De acordo com o ministro Carlos Fávaro, a certificação eletrônica dará mais celeridade e segurança nas transações comerciais entre os países, podendo ampliar as exportações e importações de forma mais segura.

Crença – O presidente do SINFA-MA, Diego Sampaio, em uma entrevista à rádio Boa Notícia FM (Balsas), estima que o governador, empresário rural e profissional das Ciências Agrárias (médico veterinário), um ano após assumir o governo, adote os propósitos anunciados quando da posse temporária, em abril do ano passado. E lembra que a economia maranhense rceberá impulso financeiro bilionário com a nova classificação relativa à aftosa.

Sampaio reforça que a luta dos sindicalistas pelo fortalecimento da AGED e valorização dos servidores agropecuários coincide com a ampliação do mercado pecuário, “no qual a China é parceiro de primeira linha. E que se consolidará com a classificação sanitária requerida. Para tanto precisamos responder positivamente aos requisitos que serão avaliados pela auditoria do ministério, no próximo mês de julho. Investir na AGED e no seu quadro técnico é um presente para a autarquia, que este mês celebra 21 anos de criação”, lembra o presidente da representação sindical. (Com agências interncionais

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