A força da cultura da fruta na produção da agricultura familiar ficou demonstrada no 5º Festival do Abacaxi de São Domingos do Maranhão. Entre 25 e 28 de julho a mostra atraiu produtores rurais e curiosos: os primeiros, buscando saber sobre manejos e práticas de cultivo; os segundos, conhecendo o papel do cultivo na economia municipal e provando as delicias obtidas a partir do Ananas Comosus (nome científico). A iniciativa da Prefeitura Municipal recebeu apoio público e privado.
A condição de maior polo produtor da fruta no Estado concedeu ao município o título de “capital do abacaxi”. A organização contou com a participação de todos os servidores públicos municipais e de entidades particulares, sob a coordenação das secretarias municipais de Agricultura, Cultura e Turismo e Educação. Seus titulares, Astolfo de Carvalho, Cleres Sousa e Tarcia de Oliveira, ao final da feira, consideram-na bem-sucedida.
Colaboradores – Na abertura da mostra o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca, Flávio Viana, compareceu e elogiou a organização do evento. Ele conversou muito com o presidente do Instituto Maranhense do Abacaxi (IMABA), Geovane Andrade, sobre a importância do evento para a agricultura e a economia regionais. Consideraram a necessidade de ser dada ampla divulgação ao festival nas próximas edições.
A Agência Estadual de Defesa Agropecuária (AGED) compareceu e uma de suas técnicas, Filomena Carvalho, coordenadora de Inspeção Sanitária e Insumos Agrícolas, ministrou palestra sobre o panorama e as boas práticas no uso de agrotóxicos. A diretora de Defesa e Inspeção Vegetal da Agência, Rejane Valéria Costa, representou o presidente da AGED, Cauê Aragão.
Papel – A secretária Cleres realçou a importância do festival para os setores culturais e econômicos do município, resultando na atração de patrocinadores privados e públicos; neste caso, incluindo o Governo do Estado. “Esse reforço foi bem aproveitado pela prefeitura, ampliando a divulgação e proporcionando mais atrações para o período”. Para ela, estas fontes também permitiram aumentar o destaque do festival e garantir o êxito alcançado nesta edição.
Ela também esclareceu outros aspectos da cultura do abacaxi, como a produção de papel a partir da folha cozida, produto final utilizado na feitura de sacolas e caixas para embalagens. Esse pleno aproveitamento da fruta proporciona ganhos econômicos em razão da exportação. Isto gera renda para quem produz, o que proporciona aproveitamento de mão de obra informal no mercado de trabalho interno, descomprimindo o poder público de absorver a força de trabalho emergente.
Entretenimento – Também muito bem cuidada foi a programação de entretenimento. Começou pela eleição da “rainha do abacaxi”, logo no primeiro dia, certame de beleza que atraiu jovens representando as comunidades e entidades sociais da cidade. Grande público prestigiou o certame, que teve Rebeca Herkisedek como vencedora. Ela recebeu prêmio em dinheiro e vale-compra das Lojas Noroeste. Outro destaque foi o concurso de poesia para estudantes de segundo grau. Também premiados com dinheiro os três principais vencedores.
Na grade shows pontificaram, entre outros, Marcelo Forró e Matheus Lima.
