Presidente Vargas celebra a padroeira Santa Luzia

Ao longo de 10 dias, entre 4 e 13 de dezembro, romeiros e fieis locais celebraram a padroeira de Presidente Vargas, Santa Luzia, rendendo-lhe reverência e agradecendo bênçãos e graças. A festa foi conduzida pelo pároco da igreja consagrada à santa, padre Adilvo Folc e, no encerramento, contou com a presença do bispo da diocese de Coroatá, à qual está vinculada a paróquia, dom Sebastião Bandeira. Ele celebrou a missa campal que se associou à procissão.

A prefeita municipal, Fabiana Mendes, devota confessa da santa, ofereceu o apoio público aos festejos, inclusive patrocinando a programação de entretenimento. Sobre sua devoção diz que um filho seu nasceu com problema de visão e mereceu a graça da cura por intercessão da padroeira. Ela destaca o fortalecimento da economia municipal, resultado do turismo religioso de devoção à santa, que reúne romeiros de cidades vizinhas (também de São Luís) e até de outros Estados.

Igreja missionária – O pároco local diz ter observado um aumento no número de fieis aos festejos deste ano, graças à diminuição dos perigos da pandemia que assolou o mundo nos últimos dois anos, com reflexo em Presidente Vargas. Observou que o festejo é uma ocasião para os católicos mostrarem a força da igreja, sua missão missionária e exercitarem momentos de fé com as celebrações e a ministração dos sacramentos. Também destacou a natureza turística do festejo e a oportunidade do congraçamento entre católicos e não católicos.
No encerramento, a festa recebeu a presença do bispo de Coroatá, dom Sebastião Bandeira. Ele destacou os testemunhos que são registros nessas ocasiões, mostrando a fé que caracteriza o povo de Deus, nos pedidos de bênçãos e graças, auxiliares à ação humana (de profissionais médicos, por exemplo) nos cuidados com a saúde. “Este testemunho fortalece a fé de nós todos”, enfatizou o clérigo.

O bispo exaltou a figura do Papa Francisco, chefe maior da igreja católica, apesar dos seus 85 anos de idade e a fragilidade de sua condição física, que o leva a se utilizar, em muitas ocasiões, de cadeira de rodas. Disse ainda ser a festa a oportunidade de inspirarem muitos católicos e não católicos a se voltarem com mais frequência para Deus, buscando a fé e se envolvendo com a religiosidade.

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