O prefeito de Alcântara, Anderson Wilker participou de encontro com o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes nesta segunda-feira (12), durante seminário realizado pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), O Seminário “Base de Alcântara: Próximos Passos” discutiu a temática espacial no Maranhão a partir de três eixos: geopolítica, desenvolvimento regional e o papel da academia.
O prefeito de Alcântara, Anderson, falou da importância do evento. “O Maranhão está inserido nesse processo de desenvolvimento regional a partir da alavancagem do Centro de Lançamento de Alcântara e a comunidade de Alcântara espera colher os frutos desta parceria com melhorias na qualidade de vida e renda da população”, completou.
Anderson, que também acompanhou o ministro durante visita à Alcântara nesta segunda-feira (15), disse que a principal preocupação era o deslocamento das comunidades quilombolas e o ministro garantiu que não está previsto. “O ministro Marcos Pontes garantiu que esta parceria vai gerar desenvolvimento para a comunidade de Alcântara. O CLA tem uma dívida histórica com este povo e esperamos que a história seja outra e que possamos ter ganhos”, avalia.
Além de esperar desenvolvimento com o aluguel da base de Alcântara para outros países, o prefeito Anderson disse que vem executando serviços de melhorias na comunidade. “Estamos eliminando custos e despesas com a terceirização do transporte escolares e até o mês de junho estaremos recebendo 10 ônibus escolares; estamos reformando o hospital,executando obras de calçamento e de saúde (Academia da Saúde e novas ambulâncias).
O ministro Marcos Pontes explicou o plano de exploração do CLA.
“É um acordo que trata da viabilização comercial do Centro, uma autorização dos Estados Unidos para que nós lancemos foguetes e satélites de quaisquer países que tenham componentes americanos e em troca nós protegemos a tecnologia americana”, explicou o ministro Marcos Pontes.
Segundo Pontes, se aprovado na Câmara e Senado, o acordo passará a análise de aspectos locais.
“Primeiro a gente precisa passar no Congresso, uma vez passado a gente terá aqui dentro os Planos Locais, que vão avaliar como o Centro vai se integrar à comunidade e, no futuro, vamos avaliar se há necessidade de expansão, mas por enquanto a área que ele tem é suficiente”, afirmou o ministro.