Motorista da prefeita de Cururupu é acusado de agredir servidor do município

CURURUPU – Uma situação no mínimo estranha vem tomando conta das rodas de conversas em Cururupu, nos últimos dias aconteceram pelo menos dois casos de agressões envolvendo servidores do município por motivação de ideologia política.O município está passando por sério problemas com os salários dos servidores atrasados, pra se ter ideia o salário de novembro ainda não foi pago, e o de dezembro não existe nem mesmo previsão.

Com a situação, os ânimos entre quem defende a atual prefeita, e aos que estão descontente com a situação tem descambado para violência, e se nada for feito o pior pode acontecer, é necessário que as autoridades possam intervir para restabelecer a boa convivência social entre as pessoas no município.

A última vítima dessa violência foi o servidor do setor de tributo do município identificado pelo nome de Márcio Carlos Silva de 45 anos. Segundo boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Polícia Civil de Cururupu na manhã desta quarta-feira (19), a vítima relata que foi brutalmente agredida pelo motorista da prefeita Rosária de Fátima Chaves (Rosinha),  identificado pelo nome de Mário Pires. Conta a vítima que sofreu um soco na face após o servidor perceber que havia entre o acusado e uma terceira pessoa uma conversa com o seu nome.

No boletim consta que por essa razão a vítima teria parado para ouvir a conversa, não gostando da postura da vítima o acusado teria perguntado porque a vítima estava lhe olhando, e já partindo pra cima do servidor deferindo-lhe um soco, como a vítima não contava com a agressão, nem mesmo conseguiu reagir, diante da agressividade, a vítima procurou a Delegacia de Polícia Civil e registrou o fato.

No último domingo um outro caso de agressão envolvendo apoiadores da gestão municipal de Cururupu teria acontecido, a vítima teria sido identificada pelo nome de Jorge Augusto Fonseca Silva (Jorginho), segundo relato de populares, teria havido uma discussão entre a vítima e pessoas que defendem a prefeita do município, “Jorginho” teria tecido vários comentários chulos nas redes sociais contra diversas autoridades do municípios, entre as quais, vereadores e a própria prefeita, e isso teria sido a causa da agressão, que segundo relatos, por pouco não acabou em morte, uma vez que os acusados teriam deferido diversos “disparos” contra a vítima, seguindo-o até que a vítima conseguisse se esconder.

Segundo a Polícia, tudo não teria passado de agressão mútua conforme relato das vítimas perante a autoridade policial. Em um programa de rádio local, Jorge Augusto Fonseca Silva (Jorginho), aproveitou para pedi desculpas às autoridades, e preferiu não citar nome dos envolvidos na suposta tentativa de homicídio, uma vez que o mesmo relata que vários tiros teriam sido deferido contra sua pessoa e que por sorte não foi atingido, na mesmo programa, “Jorginho” afirma que confia no trabalho na policia na elucidação dos fatos.

Não podemos esquecer que ninguém é superior num contexto em que fazemos parte de uma mesma espécie humana. Precisamos aprender mais sobre o respeito mútuo e principalmente sobre as diferenças, que o bom senso possa prevalecer, e que os indivíduos possam ter garantido seus direitos de livre manifestação, ainda que esta manifestação não venha agradar alguns setores da sociedade.

Nesse sentido, a Lei 4.898/65, que trata do direito de representação e do processo de responsabilidade administrativa civil e penal contra as autoridades que, no exercício de suas funções, cometerem abusos, entende como fundamentais, dentre outros: a liberdade de consciência e de crença; a liberdade de associação; aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto; aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.

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